A equipe de Na tela rútila das pálpebras

Chris Daniels (NYC, 1956). Realizou as versões para o inglês de todos os textos do projeto Na tela rútila das pálpebras.  Mudou-se para San Francisco Bay Area em 1980. Mora em Oakland. Suas publicações incluem: The Collected Poems of Alberto Caeiro, de Fernando Pessoa, e The Collected Poems of Álvaro de Campos, de Fernando Pessoa, vol. 2 (ambos publicados por Shearsman Books; o vol. 1 de Campos está no prelo); On the Shining Screen of the Eyelids, de Josely Vianna Baptista (Manifest Press); trabalha numa antologia em fascículos de poesia lusófona, em edição de autor, distribuída na forma de modestas plaquetes; e porous, nomadic, um longo poema em progresso publicado por Airfoil (David Abel e Sam Lohman) em Portland, OR. Suas traduções vêm sendo  editadas amplamente em publicações impressas e digitais nos Estados Unidos e em outros países.

xopher_daniels@yahoo.com

 

 

Guilherme Vianna Baptista (Londrina, 1988). Realizou especialmente para este projeto o Mapa dos Campos Gerais do Paraná. Cursou Bacharelado em Geografia com ênfase em Geotecnologia na Universidade Tuiuti do Paraná, desenvolvendo o projeto “Espacialização e Identificação de Áreas de Instabilidade de Encostas no Distrito de Bateias, Município de Campo Largo-PR” (2008-2011). Tem desenvolvido e participado de diagnósticos, execução e monitoramento de programas ambientais, utilizando o geoprocessamento como ferramenta de análise e apresentação. Efetuou trabalhos de campo e laboratório para as empresas Envlab (2008), Emater – Instituto de Pesquisa e Extensão Rural (2009-2010), Consiliu Meio Ambiente e Projetos (2011), CIA Ambiental (2012), Ygaribá (2013) e Elo Consultoria Ambiental (2014), Embrapa Florestas (2015). Atuou nos projetos “Retratos do Belém – a trajetória de um rio urbano” e “A Estrada do Assungui – Caminhos Históricos de Curitiba” (Oficina Projetos, 2012).

guivianna_@hotmail.com

 

 

Guilherme Zamoner Neto (Londrina, 1951). É autor dos desenhos de Vila Velha, Guartelá: na areia aérea da desmemória, a palavra luz gravada na pedra, diretor de arte de Na tela rútila das pálpebras. Arquiteto, desenhista, gravador e artista gráfico, participou de exposições como a Primeira Mostra da Ilustração Paranaense (MAC/Paraná); V Festival de Inverno de Ouro Preto (1º Prêmio); Arte P&B/Medalha de ouro, Coletiva de Gravadores/85 (FCC). Foi um dos representantes do Paraná na exposição "Arquitetos Brasileiros" (Galerie d'Actualité de l'Institut Français d'Architeture, Paris). Ilustrou, entre outros, O Gato Peludo e o Rato-de-Sobretudo (Wilson Bueno) e A Concha das Mil Coisas Maravilhosas do Velho Caramujo (2001, VI Prémio Internacional del Libro Ilustrado Infantil y Juvenil do Governo do México). Foi diretor de arte e criador de dezenas de projetos gráficos de livros, tais como: Krajcberg (com Oswaldo Miranda, 1984), Nakta, de Miguel Rio Branco (FCC, 1996), A Arte de Loio-Pérsio (Curitiba, 1997), Brasilianische Kunst Aus Paraná in Berlin (2002), Brennand, o Homem e a Natureza (MON, 2003), Os Modernos Brasileiros +1 (MON, 2008; arquitetura, ambientação e projeto gráfico) e 50 anos da Panamericana, Arte e Design (projeto gráfico em parceria com Oswaldo Miranda, Miran, 2013).

Alguns trabalhos de Zamoner podem ser vistos em: http://guizamoner.wix.com/guiz.

guizamoner@gmail.com

 

 

José Kozer (Havana, 1940). Colabora com Josely neste projeto, no livro-palimpsesto Na tela rútila das pálpebras. Filho de pais judeus que emigraram para Cuba, o pai da Polônia, a mãe da Tchecoslováquia, Kozer vive nos Estados Unidos desde 1960. Deu aulas de espanhol e literatura em língua castelhana no Queens College, CUNY, de 1965 a 1997. É autor de 75 livros de poesia. Sua obra foi traduzida parcialmente para vários idiomas, em numerosas revistas e periódicos, e tem sido estudada em teses de mestrado e doutorado. Entre seus libros recentes destacam-se Bajo este cien (México e Barcelona), Carece de causa (Buenos Aires), Ánima (México), No buscan reflejarse (Havana), Farándula (México), Tokonoma (Madri), Índole (Matanzas, Cuba), De rerum natura (São Paulo) e dois livros em prosa, Mezcla para dos tiempos e Una huella destartalada (México). Visor Editores, de Madri, publicou recentemente uma ampla antologia de sua obra, intitulada Y del esparto la invariabilidad; Monte Ávila, de Caracas, publicou a antología Trasvasando. Ánima foi publicado na Inglaterra em ed. bilíngue espanhol/inglês, em tradução de Peter Boyle, que também traduziu Tokonoma, publicado em espanhol pela Amargord, de Madri, e lançado por Shearsman Books em edição bilíngue, e numa segunda edição somente com a tradução para o inglês. Recebeu o Prêmio Iberoamericano de Poesia Pablo Neruda de 2013. O Fondo de Cultura Económica publicou uma retrospectiva de sua obra intitulada Acta est fabula em 2013. Mora em Hallandale, Flórida.

jkozer@comcast.net

 

 

Josely Vianna Baptista (Curitiba, 1957). Criadora e editora deste projeto, é autora dos poemas de Na tela rútila das pálpebras, Vila Velha, Guartelá: na areia aérea da desmemória a palavra luz gravada na pedra e Nada é imagem, nada é miragem.  Publicou Ar e Corpografia (Iluminuras, 1991/92), A Concha das Mil Coisas Maravilhosas do Velho Caramujo (Mirabilia, 2001, ilust. G. Zamoner – VI Prémio Internacional del Libro Ilustrado Infantil y Juvenil do Governo do México), On the shining screen of the eyelids (Manifest, 2003, trad. Chris Daniels, Prêmio Creative Work Fund – Literary Award, Walter and Elise Haas Fund, San Francisco), Florid pores (in 1913. A journal of forms. Roanoke, 2006, trad. Daniels e Alfarano), Sol sobre nuvens (Perspectiva, 2007, apres. Augusto de Campos), Roça Barroca (Cosac Naify, Prêmio Jabuti de Poesia), entre outros. Em 2009 teve seu trabalho representado em The Oxford Book of Latin American Poetry (NY, Oxford University Press. Org. E. Livon-Grosman e C. Vicuña). Criou a coleção Cadernos da Ameríndia. Tradutora de literatura hispanoamericana, trouxe ao português obras de Roa Bastos, Lezama Lima, Onetti,  Arguedas, Cortázar, Cabrera Infante e Borges (Prêmio Jabuti de Tradução), entre outros. Desde 1992 desenvolve com o artista plástico Francisco Faria um trabalho que associa poesia a artes visuais. Mora na Ilha de Santa Catarina.

vianna.josely@gmail.com

 

 

Leonel Lienlaf (Alepue, Chile, 1969) colabora neste projeto com “O rio do céu”. Poeta bilíngue (mapudungun/castelhano), começou a escrever por volta dos dez anos, por influência de sua avó Marcelina Pichún, com quem diz ter aprendido tudo sobre a cosmovisão dos Mapuche e sua poesia oral. Também músico e pesquisador, é autor de Canto y poesía mapuche (Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2000 – registro sonoro digital baseado na gravação de Santiago de Chile, Dibam, Embaixada da Finlândia, 1997), Palabras soñadas – Pewma Dungu (LOM Ediciones, Santiago, 2003), e Kogen (Temuco, Del Aire Editores, 2014), entre outros. Em colaboração com Carlos Aldunate e Pedro Megge, realizou a pesquisa “Etnosemiótica de la literatura oral mapuche”  para o Museo Chileno de Arte Precolombino (1992), além de “Relatos orales en comunidades mapuches del sector de la costa valdiviana” e  “Memoria oral campesina de la zona Talagante”. Trabalhou na criação e execução do projeto Elaboración de módulos literarios con énfasis en poesía mapuche, destinado a professores de educação básica (em conjunto com a Pontifícia Universidad Católica de Chile). Foi o primeiro poeta mapuche a receber o Prêmio de Literatura de Santiago, em 1990, com o livro Se ha despertado el ave de mi corazón (Editorial Universitaria, 1989). Tem dois livros inéditos: Kütralhue (Desde del fogón) e Historia de aguas.

 

 

Maria Baptista (Londrina, 1982). Produtora do projeto Na tela rútila das pálpebras, é a autora do vídeo Nada é imagem, nada é miragem. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFPR (2000-2005), estudou Escultura na Escola de Belas Artes do Paraná (2010-2011) e Especialização em Poéticas Visuais pela mesma escola (2014-2015). Produz ensaios fotográficos autorais e pesquisa a linguagem tridimensional com a produção de objetos, instalações e experiências de arte ambiental.  www.gutabap.blogspot.com.br. Dirige a empresa Oficina Projetos Culturais desde 2005, onde realiza trabalhos de arquitetura, expografia, cenografia, comunicação visual e produção cultural. www.oficinaprojetos.blogspot.com. Vive e trabalha em Curitiba.

 

 

Miguel Gaissler (Curitiba, 1952). Consultor deste projeto, especialmente do Pequeno glossário histórico e geográfico dos Campos Gerais do Paraná. Historiador e arqueólogo formado pela UFPR, desenvolve extensivo trabalho de pesquisa arqueológica no Brasil, como os Projetos Arqueológicos Itaipu, Foz do Areia e Vila Rica do Espírito Santo (Fund. Pró-Memória/Museu Paranaense), Arqueologia Histórica nos Campos Gerais (Museu Paranaense/Sec. do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/Prefeitura de Piraí do Sul), Diagnóstico arqueológico para planos de manejo do Parque Estadual do Guartelá , Levantamento de pinturas rupestres no Arenito Furnas (Fund. Nacional Pró-Memória/Itupava Ltda), entre outros projetos importantes. Em 1980 coordenou o Setor de Arqueologia do Museu Paranaense, do qual foi Diretor de 1983 a 1987. Representou o Paraná no Conselho Nacional de Museus/Sec. do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Perito do Ministério Público na Reserva Indígena de Mangueirinha para o Projeto Arqueológico de Mangueirinha. Foi conselheiro do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (MinC) e do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios – Brasil – ICOMOS/UNESCO.

miguelgaissler@yahoo.com.br

 

 

Pedro Jerônimo Vianna Baptista Vaz de Faria (Curitiba, 1997). É o autor do trabalho fotográfico A árvore da serra. Realizou a documentação fotográfica do projeto Na tela rútila das pálpebras, os registros da equipe em trabalho de campo e os mosaicos fotográficos que ilustram o Pequeno glossário histórico e geográfico dos Campos Gerais do Paraná.  Em 2015 iniciou sua graduação em Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Santa Catarina. Faz assistência de fotografia para o artista plástico Francisco Faria, documentando os trabalhos e a atividade do artista, inclusive em expedições a localidades remotas da floresta tropical brasileira e da Mata Atlântica. Bolsista voluntário de iniciação científica na área da Química de compostos naturais no Laboratório de Estrutura e Atividade (LEAT) do Departamento de Química da UFSC.  É integrante do Tarrafa Hacker Clube, laboratório comunitário de ações colaborativas em tecnologia, música, arte digital e eletrônica. Na mesma universidade, participa do Observatório Latino-Americano, grupo de discussão e pesquisa dos clássicos do pensamento crítico da América Latina. Vive em Florianópolis.

pedro.pj.lhc@gmail.com

 

 

Vera Regina Biscaia Vianna Baptista (Curitiba, 1954). É a autora do Pequeno glossário histórico e geográfico dos Campos Gerais do Paraná. Historiadora pela Universidade Federal do Paraná e especialista em Museologia pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, participou de diversos projetos de pesquisa sobre patrimônio cultural e artístico paranaense. Autora de A Arte de Loio-Pérsio (Fundação Cultural de Curitiba, 1999) e Ruínas de São Francisco: dois séculos de história e mito (Fundação Cultural de Curitiba, 2004), Colaborou também nas obras Curitibanos dos Campos Gerais, de Vera Maria Biscaia Vianna Baptista (FCC/Mirabilia, 2002) e Guido Viaro, um visionário da arte, de Maria José Justino (Editora do Museu Oscar Niemeyer, 2007). Trabalhou no Setor de Pesquisa e Documentação do Museu de Arte do Paraná entre 1995 e 2002. Desde 2003 atua como pesquisadora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, onde também integra o Conselho Consultivo e responde pela documentação do acervo artístico.

veravianna7@yahoo.com.br

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